18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Curso de psicologia da UniFil apoia a liberdade, a dignidade e o cuidado da saúde mental
No dia 18 de maio, celebramos no Brasil o Dia Nacional da Luta Antimanicomial — uma data importantíssima para quem acredita primeiramente em um mundo mais justo, humano e acolhedor para as pessoas que convivem com transtornos mentais. Por isso, a UniFil, com muito orgulho, apoia essa causa!
A luta antimanicomial vai muito além de uma crítica aos antigos manicômios. Assim, ela representa um movimento que defende o direito à liberdade, ao cuidado sem exclusão e à dignidade das pessoas em sofrimento psíquico. Ou seja: ninguém deve ser isolado ou invisibilizado por sua condição mental. Pelo contrário, merece acolhimento, escuta, tratamento em liberdade e participação ativa na sociedade.
- Como a luta antimanicomial começou?
- O que a ciência diz sobre isso?
- Ações e avanços da luta antimanicomial
- O curso de Psicologia da UniFil nessa luta
- O futuro da saúde mental é mais humano
Como a luta antimanicomial começou?
O movimento ganhou força no Brasil nos anos 1980, inspirado em iniciativas internacionais como a Psiquiatria Democrática Italiana. Aqui, foi protagonizado por profissionais da saúde mental, familiares e usuários dos serviços psiquiátricos, que denunciaram os abusos cometidos em instituições fechadas — verdadeiros depósitos humanos onde faltava cuidado e sobrava violência.
Em 2001, a Lei 10.216, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, consolidou esse novo modelo de atenção, priorizando o fechamento progressivo dos manicômios e a ampliação de serviços substitutivos, como os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), Residências Terapêuticas e atendimento na atenção básica.
O que a ciência diz sobre isso?
A abordagem antimanicomial é respaldada por evidências científicas que apontam que o tratamento em liberdade promove melhores resultados terapêuticos, fortalece vínculos familiares e sociais, e respeita os direitos humanos. A OMS (Organização Mundial da Saúde) também reforça que internações psiquiátricas devem ser exceções, e não a regra.
Hoje, sabemos que o sofrimento psíquico precisa ser compreendido em seu contexto — e não tratado como um desvio a ser trancado longe da sociedade.
Ações e avanços da luta antimanicomial
Várias cidades brasileiras realizam marchas, oficinas culturais, rodas de conversa e ações públicas no dia 18/05, com o objetivo de sensibilizar a sociedade. Profissionais de saúde têm aderido cada vez mais a práticas humanizadas, e as universidades — como a UniFil — têm papel fundamental nessa mudança de olhar.
O curso de Psicologia da UniFil nessa luta
Aqui na UniFil, a Psicologia é levada a sério — com alma, propósito e excelência. Nosso curso é um dos mais tradicionais do Paraná, com mais de 50 anos de história e uma formação sólida desde 1972.
Nossos alunos são qualificados para atuar em quatro grandes áreas:
- Processos clínicos
- Prevenção e promoção de saúde
- Psicologia e processos educativos
- Psicologia e processos de gestão
Ou seja: o profissional formado aqui está preparado para intervir em múltiplos contextos, sempre com base científica, ética e sensibilidade social. E mais: pode escolher entre várias áreas de atuação, como Psicologia Clínica, Psicologia Social, Psicologia Escolar, Hospitalar, Organizacional, Jurídica, do Trânsito, do Esporte, Psicomotricidade, Neuropsicologia, entre outras.
O futuro da saúde mental é mais humano
O caminho ainda é longo, mas os avanços são reais. Cada vez mais, vemos profissionais engajados, políticas públicas voltadas à saúde mental comunitária, e uma sociedade mais atenta ao sofrimento psíquico. E a UniFil faz parte dessa transformação, formando psicólogos que entendem que cuidar vai muito além de tratar — é escutar, acolher e caminhar junto.
Neste 18 de maio, a gente te convida a refletir, discutir, se informar e, principalmente, a se engajar. Porque a luta antimanicomial é uma causa de todos nós.
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