Alunos da UniFil desenvolvem realidade virtual para alertar crianças sobre riscos de queimadura

Professor João Vitor da Costa Andrade (coordenador do NPI), enfermeira Elisangela Flauzino Zampar (coordenadora de enfermagem do HU), Daiane Cardoso (diretora administrativa), enfermeira Iara Secco (diretora de enfermagem), João Pedro Salviato Burgos e Geovana da Costa Andrade (alunos de Engenharia de Software).

 

Um projeto para alertar e conscientizar crianças sobre riscos de queimaduras, utilizando realidade virtual para simular situações de perigo que podem enfrentar em casa e outros ambientes. É o resultado da parceria da UniFil com o Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário. Alunos de Ciência da Computação e Engenharia de Software já desenvolveram um protótipo de animação em que uma criança tem acesso a uma cozinha, sem a presença dos pais, e fica exposta ao perigo de uma panela com fogão aceso.

O planejamento é, até o final do ano, formatar mais experiências educativas de segurança doméstica para crianças de 4 a 12 anos. A realidade virtual será disponibilizada para uso no HU, em eventos de conscientização, em escolas, no portal da Sociedade Brasileira de Queimadura e também gratuitamente na Play Store. Uma contribuição social da UniFil por meio do Núcleo de Prática em Informática (NPI) com envolvimento de estudantes e professores na criação de ferramenta mais interativa e descontraída para passar mensagem de atenção ao público infantil e também adultos, que são responsáveis por não permitir a exposição ao risco de queimaduras.

“O projeto é uma grata surpresa, principalmente por não ser algo fácil desenvolver. Os alunos vestiram a camisa e levaram adiante com unhas e dentes. Um dos integrantes do grupo foi paciente do Centro de Queimados HU quando criança, sofreu as consequências e colaborou bastante no trabalho” – comentou o professor João Vitor da Costa Andrade, coordenador do NPI. Leia depoimentos de dois alunos da UniFil e da enfermeira Elisangela Flauzino Zampar, coordenadora de Enfermagem HU.

– “Quando eu tinha seis anos sofri queimadura no rosto, barriga e mão. Realmente são marcas que vão ficar para sempre em mim. No momento em que eu vi a oportunidade de participar de um projeto de prevenção a queimadura, não pensei duas vezes para me inscrever. Nunca imaginei que iria participar de algo assim e agora estou muito feliz de poder ajudar as crianças. Meu pensamento sobre o projeto é que se conseguirmos salvar uma criança de se queimar, então todos nossos esforços valeram a pena.”
João Pedro Salviato Burgos – aluno do 1o ano Engenharia de Software

– “Estamos utilizando diversos tipos de tecnologias atuais para criar interação, trazer a atenção da criança para o assunto, passar conhecimento que vai ser replicado e pode ser aplicado em diversos tipos de cenários. Vamos ensinar de maneira um pouco mais descontraída, como se estivesse contando uma história. Sabe-se que cicatrizes de algumas queimaduras ficam para sempre, podem se tornar um trauma na criança. No período mais doloroso, são muitas situações difíceis. Esperamos realmente impactar para reduzir risco e conscientizar. Depois de ver os cenários, queremos que a criança possa interagir, saber como agir e se prevenir.”
Leonardo Moraes da Silva, aluno do 4o ano Ciência da Computação

– “O objetivo é usar a realidade virtual nas campanhas, em eventos, em escolas, em ações no HU e também deixar disponível gratuitamente no Play Store. A minha intenção é colocar na página da Sociedade Brasileira de Queimadura quando o projeto estiver concluído, como fizemos com trabalho de alunos de Design da Arte da UEL. Já conversamos com a SBQ, isso vai fortalecer a divulgação nas mídias sociais.”
Enfermeira Elisangela Flauzino Zampar – coordenadora de Enfermagem HU

Clique aqui para ver o protótipo criado pelos alunos.

 

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