UniFil é a única universidade com equipe na fase final do Hackathon Health Tech

Lançamento do Hackathon da Saúde na sexta-feira à tarde, no Campus Ipolon II: participaram da fase classificatória 70 estudantes e profissionais de startups

A equipe Cortisense de alunos da UniFil é uma das finalistas do Hackathon Health Tech 2025, juntamente com outras duas formadas por profissionais de startups. As três foram as melhores na primeira etapa da maratona de soluções inovadoras com o tema “Desafios na área da Saúde”, realizada sexta-feira e sábado no Campus Ipolon II. A classificação de primeiro, segundo e terceiro lugares será divulgada quinta (dia 13) no Health Connect Summit, no Aurora Shopping.

A proposta dos alunos da UniFil é um sensor adesivo para medir, de forma contínua e não invasiva, os níveis de cortisol no organismo humano. A tecnologia utiliza aptâmeros (em fitas) para detectar o hormônio no suor, transmitindo os dados via Bluetooth para um aplicativo de celular. No app, médico e usuário acompanham gráficos em tempo real, recebem alertas de variações críticas e podem compartilhar relatórios.

Os autores do projeto Cortisense explicam que as informações coletadas vão ajudar a ajustar a dosagem de medicamento (corticoide) de forma mais precisa, evitando crises e proporcionando mais segurança. “O objetivo é simples: melhorar a qualidade de vida das pessoas, oferecendo mais autonomia e tranquilidade no dia a dia” – argumentam Gabriel Tonon Barreiros, Igor Duim Moro e Victor Scheller Zuccoli (os três de Engenharia de Software), que formataram a ideia com a aluna Vitória Gonçalves Carvalho Montes (Biomedicina).

EVENTO DE ABERTURA

A UniFil foi a única universidade com equipe classificada para a fase final. Participaram 14 grupos com 70 estudantes da UEL, PUC e Positivo, além de profissionais do Hospital Universitário da UEL e secretarias de saúde, que já trabalham com startups. Na abertura do Hackathon, sexta-feira (dia 8) à tarde, o reitor Eleazar Ferreira destacou o foco da UniFil no conhecimento tecnológico, inovação e capacidade de usar a inteligência, estimulando o pensamento criativo em ciência aplicada. “A pessoa que sabe e consegue pensar sempre terá mais facilidades para desenvolver novas ideias em qualquer tipo de tecnologia” – declarou.

O presidente da Salus (Governança Saúde Londrina), dr. João Claudio Santilli, parabenizou os participantes do hackathon e comentou sobre a relevância de envolver jovens, colocar talento e criatividade em prática e alcançar avanços num segmento em que a cidade é referência nacional. O presidente da Alis (Associação Londrinense das Indústrias e Serviços da Saúde), Marcelo Nantes, disse que a maratona reuniu “as cabeças inovadoras” capazes de pensar longe e trazer resultados. O diretor de Ciência e Tecnologia da Codel, Emerson Ravaneda, enfatizou a necessidade de os jovens questionarem, buscarem soluções e construírem a evolução. O dirigente da Estação 43, professor Lucio Kamiji, enfatizou a contribuição da UniFil e demais universidades nas conquistas de inovação e tecnologia.

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