Educação pós-pandemia: como será a volta às aulas?
A pandemia do Coronavírus exigiu novas medidas e cuidados para garantir a segurança de todos e isso foi fortemente refletido nas instituições de ensino que, após tanto tempo com as portas fechadas, se preparam para uma retomada diferente e desafiadora.
Com a pandemia do Coronavírus, diversas atividades precisaram ser suspensas por um bom período devido à necessidade do distanciamento social para o controle da transmissão do vírus. Com escolas e universidades não foi diferente, pois essas tiveram que interromper as suas aulas presenciais.
Instituições de ensino precisaram suspender as atividades em sala de aula e se adaptarem a uma nova rotina, a dos estudos a distância.
Com toda certeza, esse foi um momento de muitos desafios. Isso se deve pela adaptação dos alunos e professores com o novo método que precisou ser implementado, assim como pelas dificuldades de muitos estudantes em conseguir acompanhar as aulas, principalmente pela falta de condições e estrutura.
Agora, diversas instituições de todo o Brasil estão se preparando para o retorno das aulas presenciais (algumas já até iniciaram essa retomada). No entanto, a pergunta que fica é: como está sendo a preparação de escolas e universidades para receber os alunos e ainda manter os cuidados necessários?
É sobre isso que vamos conversar com você hoje! Continue a leitura aqui e saiba mais sobre o assunto!
Educação pós-pandemia: como as instituições estão se preparando?
Muitas instituições de ensino estão optando por turmas reduzidas, aulas mistas (presencial e virtual); carteiras mais afastadas, desinfecção de ambientes e todo o cuidado com a ventilação. Ou seja, cada ambiente das instituições passou a ser repensado para atender às normas e garantir a segurança e saúde de todos.
Outro ponto de atenção das escolas e universidades nesse momento de retomada é com a metodologia de ensino. Agora, as instituições devem tomar conhecimento de todas as formas de aprendizagem (canais e plataformas), para que seja possível seguir com a produção de conhecimento.
O Ministério da Educação (MEC) desenvolveu um Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica, que tem o objetivo de tornar essa retomada de atividades mais segura.
No guia, o MEC traz os 4 níveis de transmissão do Coronavírus e o cada nível representa para as escolas, baseado nas ações de instituições de saúde e do Ministério da Saúde, e trazendo as normas sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em situações de abertura da escola, de acordo com o MEC, os primeiros passos envolvem:
- atualizar a lista de todos os profissionais ligados à instituição;
- identificar como está a elaboração do Plano de Retorno das Atividades Escolares Presenciais;
- definir como será o retorno (gradual ou não; modelo híbrido ou aulas online para algumas etapas);
- avaliar todo o ambiente de trabalho e suas condições;
- avaliar a ventilação dos espaços;
- identificar as condições de trabalho dos profissionais;
- identificar as condições de higiene;
- definir uma higienização frequente;
- definir como será o processo de alimentação dos alunos;
- determinar mecanismos para o monitoramento das medidas;
- analisar as condições de treinamento e capacitação;
- verificar se há equipe preparada para ações de sensibilização.
O guia também traz, de maneira completa, medidas sociais de saúde referentes a: cuidados gerais; uso das áreas comuns; transporte escolar; higienização e limpeza ambiental, uso da biblioteca; uso de equipamentos de proteção individual e coletiva; ventilação dos espaços; uso das salas de aula; distanciamento; uso de máscaras; cuidados na educação infantil; cuidados com alunos com deficiência; e cuidados com alunos de demais comunidades.
Segundo o MEC, independente da fase da pandemia, as medidas gerais que as escolas devem tomar são:
- uso obrigatório de máscara;
- em caso de tosse ou espirro, cobrir nariz e boca com o braço ou lenço;
- lavar as mãos, até a altura dos punhos, com água e sabão e higienizar com álcool em gel 70%;
- não cumprimentar com abraços, beijos ou apertos de mão;
- respeitar o distanciamento;
- não compartilhar objetos de uso pessoal;
- priorizar refeições empratadas;
- não compartilhar celulares e evitar ambientes sociais.
Mudanças inevitáveis
É fato que, com a pandemia, novos pensamentos e comportamentos passaram a fazer parte da vida dos alunos e da gestão educacional das instituições. Cuidados com higienização e os novos modelos de ensino para driblar o distanciamento, mostram outra realidade e novas opções que, muitas vezes, não eram nem cogitadas.
É por isso a fase de retorno das aulas presenciais precisa ser feita com cautela. Nesse momento, são muitos os cuidados que precisam ser tomados para garantir a saúde e segurança de alunos, pais, professores e demais profissionais das instituições.
Distanciamento social, higienização, monitoramento e orientação são os principais pontos de atenção de escolas e universidades diante dessa situação.
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