Empresários e executivos dão dicas sobre perfil profissional e desenvoltura em TI
As oportunidades e os desafios, os erros e a capacidade de aprender com eles, o perfil profissional e o comportamento pessoal que despertam as atenções das empresas, a confiança no talento e na competência, as virtudes e as superações na na área de Tecnologia da Informação. Esses e outros temas foram apresentados ontem aos alunos da UniFil nas primeiras palestras e debates da XVI Semana Tecnológica dos cursos de Computação.
Empresários e dirigentes de empresas de TI fizeram avaliações, opinaram e deram dicas sobre como o mercado se movimenta na seleção e formação de equipes, diante da rápida evolução da tecnologia e das mudanças na maneira de encarar o trabalho e o ser humano. O palestrante Galleger Ilhe, da empresa londrinense Bis2Bis, pontuou quatro pilares na construção da carreira: “você, propósito, gratidão e resiliência”.
“Você precisa estar feliz com suas conquistas, não deve ficar se comparando aos outros. O futuro está aqui neste teatro e as possibilidades no universo de TI são infinitas. É importante descobrir as habilidades durante a faculdade porque os desafios e medos são naturais. Quando surgirem, procure trocar ideias com professores e mentores. É fundamental ter foco porque a pessoa é o maior ativo nas empresas de tecnologia”, orientou Galleger Ilhe na palestra sobre equipe de alta performance.
Consultor de soluções da companhia CSG, dos Estados Unidos, José Antonio Nonato declarou que o grande fator de desenvolvimento de uma equipe é a segurança psicológica. “Ao procurar uma empresa não se preocupe só com mecanismos técnicos. As boas ideias e a criatividade precisam ser expressadas, manifestadas. É melhor correr o risco de errar ao propor soluções e depois de desculpar se não der certo. A segurança psicológica não é evitar conflitos, mas ser generoso, trabalhar em equipe, preparar terreno para um ambiente honesto, desafiador e colaborativo”, enfatizou Nonato na palestra sobre aprendizagem a partir de erros.
O diretor de RH da CSG para América Latina, Miguel Bernal, acrescentou que a felicidade no trabalho é necessária, ter o prazer de criar e errar. “Sete anos atrás havia um terço das atuais posições de TI na América Latina. O medo de ser ultrapassado pela inteligência artificial era muito grande, mas são as pessoas que estão fazendo a tecnologia e não ao contrário”, disse o executivo.
O empresário Flavio Kato, que formou-se na UniFil e fundou a Solus Computação há 25 anos, comentou que os mentores na formação e na profissão são importantes para ajudar jovens a trilharem o caminho de conquistas. E analisou: “A atuação profissional não deve ser apenas para entregar valores ao mundo, mas também ao cliente, ao próximo e à família.” Também participaram dos debates Alexandro Zava, CEO da EliteSoft, e Anderson Kitsuse, da Atos, que complementaram: é essencial conhecer as habilidades e os pontos fracos, para entender e saber o que é preciso trabalhar para evoluir.
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