Quais as tendências para as Profissões do Futuro? – Parte 1

Quais as tendências para as Profissões do Futuro? – Parte 1

Os processos de fabricação da indústria estão passando por uma transformação digital e de inteligência. Com isso, o trabalhador precisa desenvolver algumas habilidades. Continue a leitura e saiba o que esperar das profissões do futuro.

A indústria é parte de uma economia que produz bens materiais altamente mecanizados e automatizados. Desde o início da industrialização, os saltos tecnológicos levaram a mudanças de paradigma que hoje são denominadas “revoluções industriais”:

  • no campo da mecanização (a chamada 1ª revolução industrial);
  • do uso intensivo de energia elétrica (a chamada 2ª revolução industrial); e
  • da digitalização generalizada (a chamada 3ª revolução industrial).

Com base em uma digitalização avançada dentro das fábricas, a combinação de tecnologias da Internet e tecnologias orientadas para o futuro no campo de objetos “inteligentes” (máquinas e produtos) parece resultar em uma nova mudança de paradigma fundamental na produção industrial.

Atualmente, a indústria está passando por uma transformação em direção à digitalização e inteligência total dos processos de fabricação.

Conceitos visionários, mas bastante realistas, como Internet das Coisas, Internet Industrial, Manufatura Baseada em Nuvem e Manufatura Inteligente são os motores da chamada Quarta Revolução Industrial, que é comumente referida como Indústria 4.0.

Neste novo cenário, o trabalhador precisará desenvolver algumas habilidades.

A competência pessoal pode ser entendida como a capacidade de uma pessoa agir de maneira reflexiva e autônoma. Compreende também a capacidade de aprender (criar habilidades positivas), desenvolver uma atitude e um valor ético próprios.

No nível do trabalhador, a Indústria 4.0 levará a um aumento da execução de tarefas rotineiras, o que implica que os trabalhadores terão que enfrentar o fato de que suas tarefas atuais não existirão mais.

As profissões do futuro

Tal perspectiva sobre o futuro do próprio trabalho exige a capacidade de ver o quadro geral da sociedade como um todo, os desafios da escassez de recursos e oportunidades para o desenvolvimento pessoal e os compromisso com a aprendizagem ao longo da vida como responsabilidades próprias do trabalhador.

Contudo, em vez de desenvolver uma atitude ingênua, deve-se fazer uma análise crítica em relação à tecnologia.

O desenvolvimento dessas habilidades será um trunfo fundamental para o futuro trabalhador e para a organização. Uma confiança geral na tecnologia é vital, mas deve-se ter capacidade de reconhecer a linha tênue entre a tecnologia como um meio para aumentar a produtividade e como um meio de controle total do trabalhador.

Flexibilidade em relação ao tempo de trabalho, conteúdo e local é um pré-requisito para produção ágil capaz de responder rapidamente às necessidades do mercado e às condições ambientais.

Naturalmente, o mesmo se aplica aos gerentes de produção do futuro, conectados a sistemas de informação. Esses profissionais precisarão ter capacidade para transformar seu estilo de gerenciamento de movido a energia para orientado ao valor, pois as equipes do futuro serão diversas em termos de cultura, educação e localização geográfica.

A competência social refere-se ao fato de um indivíduo em um contexto social, dentro de uma organização, ter requerida a sua capacidade de comunicar, cooperar e estabelecer conexões e estruturas com outros indivíduos e grupos.

Parte 2…

Na próxima publicação, continuaremos abordando esse tema tão interessante e fornecendo mais dicas a respeito do perfil profissional deste novo trabalhador.

Por: Prof. Adriano Rodrigues Siqueira

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